É um dos museus imperdíveis de Praga, onde obras-primas se encontram com outras obras-primas, principalmente nas primeiras salas dedicadas às esculturas e pinturas do século XIV, o século de Carlos IV, que foi uma das idades de ouro da criação artística na Boêmia.
No esplêndido cenário do Convento de Santa Inês, o edifício gótico mais antigo da cidade, estão expostas obras dos principais artistas dessa época: o mestre anônimo do ciclo de Vyšší Brod, com uma riqueza iconográfica e simbólica impressionante; o mestre Teodorico, cujos retratos encarnam com genialidade a visão teológica e política do imperador Carlos IV; e o mestre de Třeboň, cujas obras são impregnadas de um misticismo e lirismo sem precedentes.
A arte da Boêmia nos séculos XV e XVI, após o cataclismo das guerras hussitas que devastaram o país, talvez seja menos rica em obras-primas, mas a apresentação, baseada numa comparação com outros centros de criação da época na Europa, é bastante interessante.